Particularmente não acho que o ‘batismo
no Espírito Santo, e em fogo’ seja uma coisa só. No contexto observa que se
trata de dois batismos distintos. Então, refere-se à imersão no Espírito dos
crentes e a imersão no juízo divino dos incrédulos.
Quero falar um pouco sobre o
batismo no Espírito. Como se sabe o batismo é um rito de iniciação. Em o Novo
Testamento não é diferente. Veja, por exemplo, os apóstolos que eram crentes sob
a velha aliança até então. Foram limpos pela palavra, tinham seus nomes
escritos nos céus, porém, não havia recebido o Espírito Santo nos moldes da
nova aliança. Somente no Pentecostes que receberam o dom do Espírito Santo (Cf.
Atos 11. 17). Este é o próprio Espírito Santo que foi outorgado por ocasião do
cumprimento profético de Joel 2.
Vimos que até para os apóstolos
que vivenciaram o período transitório, da velha para a nova aliança, o
recebimento do Espírito foi uma benção iniciatória. Vale lembrar que era
preciso a glorificação de Jesus para que o Espírito viesse de uma vez por
todas, isto é, ficar para sempre com a Igreja.
Cerca de três mil pessoas
mediante arrependimento e fé receberam o [mesmo] dom do Espírito Santo (Atos
2.38). Estas pessoas, assim como nós, já se encontravam com a nova aliança em
vigor. E, experimentaram um batismo espiritual inicial.
O batismo no Espírito Santo ocorreu
em todo crente no começo da vida cristã (1 Coríntios 12.13). O poder espiritual
para ser testemunha de Jesus é decorrente, portanto, da presença do Espírito
Santo em cada um de nós (Atos 1.8).
Não obstante sermos batizados no
Espírito no ato de conversão cada crente em Jesus deve (e precisa) buscar a plenitude
do Espírito (Efésios 5.18). Afinal, essa é a orientação apostólica.
Observe que o batismo no Espírito
ocorre uma vez só, não se repete. Por sua vez, embora a plenitude possa
acontecer na conversão pode ser repetida e, deve ser buscada. Atentemos para a
prescrição bíblica.
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