quarta-feira, 29 de maio de 2019

Sugestões Homiléticas (Parte III)

Homilética, o que é isso? (Material Revisado)

A homilética é nada mais do que a arte de pregar. Por isso, pode ser aprendida. A pessoa que tem a tarefa de expor a Bíblia deve ser habilitada a fim de cumprir o seu propósito. Adianto-me, informo que o objetivo não é o pregador ser reconhecido e visto como o tal. É tornar a mensagem compreensível, portanto, necessita comunicar a Palavra de Deus corretamente. 

Algumas pessoas tem ojeriza a homilética. Acham-na ‘fria’, ‘mecânica’ e até desnecessária. Deduzem que se usarem técnicas deixarão de confiar no poder divino. Ledo engano. Outras chegaram a fazer a disciplina quer na igreja local, no seminário teológico ou noutro lugar, porém, não compreenderam bem a importância da homilética. Estas pessoas deveriam considerar e, voltar aos bancos, para aprender de modo que coloquem em práticas os conhecimentos repassados e adquiridos. Será de bom alvitre! Tenho certeza disto.

Enfim, a homilética não tem a finalidade de engessar o pregador. Ela oferece ferramentas uteis para a nobre e árdua tarefa da pregação. Em livros mais antigos, que foram consultados no decorrer da minha vida ministerial, reparei que algumas coisas são ultrapassadas e, o bom senso faz com que as deixemos de lado. Todavia, existem coisas que são relevantes, precisando ser mantidas até os dias atuais. Cabe ao leitor análise e senso crítico.

Julgo necessária uma digressão. Todo tipo de arte existente devidamente ensinada pode ser aprendida. Não é diferente com a homilética. Esta pode ser bem assimilada até mesmo por um crente em Jesus que não possui o dom específico para desenvolver o estudo e a exposição escriturística. Não basta apenas ter vontade, faz-se necessário decidir. Sem a determinação não chega a lugar algum. 

Agora, quem tem a incumbência de pregar a Palavra deve incutir na mente e coração que é imperioso a preparação, inclusive, com ferramentas homilética. Mesmo tendo recebido a chamada e dom para essa tarefa precisa se esmerar. O dom espiritual em si não o exime de sua responsabilidade de desenvolvê-lo e, usá-lo adequadamente.

Parto do princípio de que o pregador (esse é que tenho em vista) é alguém que foi alcançado pelo Evangelho. Teve a sua vida transformada pelo poder de Deus. O Espírito Santo habita nele, e guia-o em toda a verdade. E, por causa disto não vou deter-me sobre a vida espiritual, que é imprescindível, nessa módica apresentação. Espero a compreensão da parte do leitor e, aquele que sentir-se entristecido pela não inclusão do tópico receba minhas sinceras desculpas.  

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