Para o pregador é imprescindível
à conversão genuína a Deus. Parto então do princípio de que o pregador é alguém
que experimentou o novo nascimento, ou seja, é nova criatura em Cristo Jesus.
Por isso, anda em novidade de vida. É guiado pelo Espírito Santo que habita
nele. Sendo que essa habitação divina não o exime de certas responsabilidades
como anunciador do evangelho. Daí a importância da homilética que é a arte de
pregar.
Senti-me encorajado a escrever sobre uma das minhas
paixões nessa vida: a pregação. Esta tem sido razão para o meu viver, não estou
exagerando, acredite em mim.
Aprecio ouvir [boa] pregação.
Sou capaz de ouvir inúmeras com a mesma atenção e ânimo. Aprendi com o tempo a
arte da ‘escutatória’ (risos). Os meus ouvidos deleitam-se em acolher a
mensagem divina.
Além de ser ouvinte no que tange
a pregação bíblica, sou pela graça e misericórdia divina (tão somente por causa
disto) pregador. Tenho o senso tanto do privilégio quanto da responsabilidade
dessa nobre e árdua tarefa.
Sinceramente, quando estou no
púlpito pregando e/ou ensinando tenho vontade de ficar ali o tempo todo. Não
quero que aquele momento sublime acabe nunca! Ficaria a manhã, tarde e noite a
proclamar a Palavra de Deus.
Em abril de 2008 fui consagrado
ao ministério da Palavra. E, por isto recai sobre os meus ombros a incumbência
de incentivar, principalmente, os chamados pregadores leigos. Sim, esta série foi escrito para
vocês, com a finalidade de esmerarem-se na pregação. Compartilho, então,
sugestões homilética, deixando claro que são apenas dicas, não tem caráter
obrigatório, normativo, portanto. Contudo, espero que seja útil nalguma coisa.
Se ao menos conseguir ajudar um leitor, digo, pregador dou-me por satisfeito,
enormemente recompensado.
Embora seja escrita
por um ministro da Palavra que passou pelo seminário teológico, diga-se de
passagem, confessional, objetiva-se linguagem simples de modo que todo e
qualquer leitor compreenda as propostas. No final, ofereço uma lista em ordem
crescente de obras para aprofundamento por parte daqueles interessados. Estas
poderão no porvir serem consultadas ou adquiridas.
Evitarei termos teológicos
difíceis, e se porventura constar algum a definição será dada imediatamente
para que todos possam acompanhar as recomendações. Quero facilitar as coisas,
jamais complicar. Viso assessorar cada crente em Jesus, por isso se algum
destes discordar de mim nalgum quesito, saiba de antemão que não tenho a
pretensão de fazê-lo mudar de ideia. Afinal, essa modesta obra não é um manual
de homilética, nem cabe no escopo o debate em relação aos métodos empregados no
preparo do sermão, por exemplo. Insisto, são apenas observações que poderão ser
aceitas ou não. Inclusive, tenho certeza de que algumas colocações serão analisadas
e, até melhorados por uns leitores. E, isto não me causará nenhum
constrangimento, ao contrário, alegrará o meu coração!
Suplico a Deus que uma vez mais
me ajude e use para que seja benção na vida do distinto ledor.
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