Aos dezenove anos de idade tornei-me
pregador da Bíblia. Devorava a Bíblia. Bastantes livros evangélicos eram
compulsados. Além disto, acompanhava pregações radiofônicas.
Pregava com paixão. Tinha apreço enorme pelas Escrituras. Fazia
parte de grupo evangelístico interdenominacional, inclusive. Pois bem, tinha o
hábito de ler a Bíblia e aplicá-la imediatamente a vida das pessoas. Alguém
poderá dizer que isso é bom, porém, deixa-me explicar. Consistia no seguinte:
leitura + aplicação. Isto na verdade é perigosíssimo. Agir desse modo desconsidera um monte de coisa. Não
posso tratar de tudo aqui. Sendo que posso mencionar, por exemplo, que é imperiosa
a interpretação. Esta deve vir antes da aplicação. Sem interpretação a
aplicação não será plausível.
Penso que o ideal é fazer a
leitura, interpretar o texto bíblico, só depois disto fazer a devida aplicação!
Seria então: leitura + interpretação + aplicação! Estou referindo, grosso modo, pois entendo que
junto da interpretação seja necessária a exegese.
Entretanto, saliento a necessidade de ter interpretação sadia e criteriosa. Portanto, não basta ler e aplicar logo o texto sacro à vida alheia ou a sua própria. Pense nisto.
Entretanto, saliento a necessidade de ter interpretação sadia e criteriosa. Portanto, não basta ler e aplicar logo o texto sacro à vida alheia ou a sua própria. Pense nisto.
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