sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Teologia

Sou pastor batista. Antes do ato consagratório pela imposição de mãos do presbitério fui submetido a exame, sabatinado, pude dar razões de minha fé. Sendo que passei quatro anos no seminário teológico para então ser avaliado e aprovado num concílio.
A instituição teológica é importantíssima para o candidato ao ministério pastoral. Deve-se aproveitar o período de estudo, dedicar-se de corpo e alma. Existe pessoa que passou pelo seminário, porém, não permitiu que o seminário passasse pela vida dela. Isto é triste, desolador.
O estudo teológico, digamos formal e, quando não confessional é o início de aprendizado ininterrupto, cuja duração é a vida toda. Falha aquele que deixa de aprender após o término do curso.
Saio em defesa da instituição teológica quando, injustamente, a atribui o abandono da fé de seminarista nalgum momento da vida deste. A instituição não tira a fé de ninguém. A bem da verdade o seminarista que abdicou dela! A culpa não é institucional, a responsabilidade deve ser assumida, não transferida.
Saliento a relevância da formação teológica séria, e, sobretudo comprometida. O seminário e/ou a faculdade tem muito a nos oferecer, e nós temos bastante ainda a aprender. Isto porque o estudo não é exaustivo, isto é, se esgota.

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