Sou pastor batista. Antes do ato consagratório pela
imposição de mãos do presbitério fui submetido a exame, sabatinado, pude dar
razões de minha fé. Sendo que passei quatro anos no seminário teológico para
então ser avaliado e aprovado num concílio.
A instituição teológica é importantíssima para o candidato
ao ministério pastoral. Deve-se aproveitar o período de estudo, dedicar-se de
corpo e alma. Existe pessoa que passou pelo seminário, porém, não permitiu que
o seminário passasse pela vida dela. Isto é triste, desolador.
O estudo teológico, digamos formal e, quando não
confessional é o início de aprendizado ininterrupto, cuja duração é a vida
toda. Falha aquele que deixa de aprender após o término do curso.
Saio em defesa da instituição teológica quando,
injustamente, a atribui o abandono da fé de seminarista nalgum momento da vida
deste. A instituição não tira a fé de ninguém. A bem da verdade o seminarista
que abdicou dela! A culpa não é institucional, a responsabilidade deve ser
assumida, não transferida.
Saliento a relevância da formação teológica séria, e,
sobretudo comprometida. O seminário e/ou a faculdade tem muito a nos oferecer,
e nós temos bastante ainda a aprender. Isto porque o estudo não é exaustivo,
isto é, se esgota.
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